Por Marcela Magalhães
Oi pessoal de história e geografia, tudo bem?
Bom para ajudar o pessoal que está assustado com a prova de História Econômica aí vai um texto muito interessante que apresenta várias vertentes da história medieval, pois não só da economia se viveu aquela época.
Introdução
A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o renascimento urbano. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.
Estrutura Política
Prevaleceu na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferecia ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.Todo os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).Sociedade MedievalA sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).
Servos trabalhando no feudo
Economia Medieval
A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.
Religião na Idade MédiaNa Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
Educação, cultura e arte medieval A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.
As Cruzadas
No século XI, dentro do contexto histórico da expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém. Diante dessa situação, o papa Urbano II convocou a Primeira Cruzada (1096), com o objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da Terra Santa. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando milhares de mortos e um grande rastro de destruição. Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas, também possuíam um forte caráter econômico. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a Europa, saqueavam cidades árabes e vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de comércio. De certa forma, as Cruzadas contribuíram para o renascimento urbano e comercial a partir do século XIII. Após as Cruzadas, o Mar Mediterrâneo foi aberto para os contatos comerciais.
Guerra Medieval
As Guerras Medievais
A guerra na Idade Média era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e o poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval.
Peste Negra ou Peste BubônicaEm meados do século XIV, uma doença devastou a população européia. Historiadores calculam que aproximadamente um terço dos habitantes morreram desta doença. A Peste Negra era transmitida através da picada de pulgas de ratos doentes. Estes ratos chegavam à Europa nos porões dos navios vindos do Oriente. Como as cidades medievais não tinham condições higiênicas adequadas, os ratos se espalharam facilmente. Após o contato com a doença, a pessoa tinha poucos dias de vida. Febre, mal-estar e bulbos (bolhas) de sangue e pus espalhavam-se pelo corpo do doente, principalmente nas axilas e virilhas. Como os conhecimentos médicos eram pouco desenvolvidos, a morte era certa. Para complicar ainda mais a situação, muitos atribuíam a doença a fatores comportamentais, ambientais ou religiosos.
Revoltas Camponesas: as JacqueriesApós a Peste Negra, a população européia diminuiu muito. Muitos senhores feudais resolveram aumentar os impostos, taxas e obrigações de trabalho dos servos sobreviventes. Muitos tiveram que trabalhar dobrado para compensar o trabalho daqueles que tinham morrido na epidemia. Em muitas regiões da Inglaterra e da França estouraram revoltas camponesas contra o aumento da exploração dos senhores feudais. Combatidas com violência por partes dos nobres, muitas foram sufocadas e outras conseguiram conquistar seus objetivos, diminuindo a exploração e trazendo conquistas para os camponeses.
E agora um pouco sobre FEUDALISMO
Introdução
O feudalismo tem inicio com as invasões germânicas (bárbaras ), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos.
Estrutura Política do Feudalismo
Prevaleceram na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).Sociedade feudal A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).Economia feudalA economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.
Religião
Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
Castelo da época do feudalismo
As Guerras
A guerra no tempo do feudalismo era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval. O residência dos nobres eram castelos fortificados, projetados para serem residências e, ao mesmo tempo, sistema de proteção.
Educação, artes e culturaA educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela influência da Igreja, ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.Podemos dizer que, em geral, a cultura e a arte medieval foram fortemente influenciadas pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.
Formação do feudalismo
O feudalismo começou a se formar na Europa a partir do século V com a invasão dos povos germânicos no Império Romano.A formação do feudalismo foi favorecida por várias condições presentes no continente europeu.
Entre estas principais condições, podemos citar:- Desagregação política, econômica e social do Império Romano do Ocidente com a invasão dos povos germânicos;
- Criação de vários reinos germânicos (francos, visigodos, burgúndios, anglo-saxões);
- Êxodo urbano: com as invasões e a insegurança, muitas pessoas saíram das cidades e foram morar no interior;
- Enfraquecimento do comércio
- Diminuição das atividades econômicas, sociais e culturais realizadas nas cidades.
Senhores Feudais
Significado: Os senhores feudais eram nobres que viveram na época da Idade Média (século V ao XV). Possuíam muito poder político, militar e econômico. Eram proprietários dos feudos (unidades territoriais) e possuíam muitos servos trabalhando para ele. Cobravam vários impostos e taxas destes servos, pela utilização das terras do feudo. Viviam em castelos fortificados e eram protegidos por cavaleiros. Os senhores feudais faziam e aplicavam as leis em seus domínios.
Frase Exemplo: Os senhores feudais costumavam entrar em guerras para ampliar seus domínios territoriais.
Explicação da frase:A guerra era uma atividade comum na Idade Média. Os senhores feudais costumavam invadir militarmente os feudos de outros nobres para obterem riquezas e terras.
Palavras derivadas: Senhores do feudo
Espero ter ajudado um pouco mais.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/historia/
terça-feira, 31 de março de 2009
O ato...
Por Marcela Magalhães
Olá pessoal, faz um tempinho que não atualizo o blog, mas venho aqui abrodar mais um assunto que ficou em aberto durante uma das aulas, que por curiosidade, eu não me lembro qual.
O assunto que será abordado é sobre o AI-5.
O Ato Institucional 5 que marcou muitas famílias que por causa desse ato perderam sua liberdade de expressão e até de viver.
O AI-5 foi o quinto ato emitido pelo regime de ditadura militar de 1964. Foi redigido pelo ministro da justiça Luís Antônio da Gama e Silva em 13 de dezembro de 1968. Foi um instrumento de poder que deu ao regime poderes absolutos, que fechou o Congresso Nacional por um ano.
Algumas ordens mandandas por esse Ato:
- fechou o Congresso Nacional e as camaras do Brasil inteiro por prazo indeterminado, com resalva para a Camara da Cidade de São Paulo;
- decretou o recesso dos mandatos de senadores, deputados e vereadores. Estes ainda continuaram a receber parte fixa de seus subsídios;
- autorizou, a critério do interesse nacional, a intervenção nos estados e municípios;
- tornou legal legislar por decreto-lei;
- autorizou, após investigação, decretar o confisco de bens de todos quantos tenham enriquecido, ilicitamente, no exercício de cargo ou função pública, inclusive de autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, sem prejuízo das sanções penais cabíveis;
- O Presidente da República, em qualquer dos casos previstos na Constituição, poderá decretar o estado de sítio e prorrogá-lo, fixando o respectivo prazo;
- suspendeu a possibilidade de qualquer reunião de cunho político;
- recrudesceu a censura, determinando a censura prévia, que se estendia à música, ao teatro e ao cinema de assuntos de caráter político e de valores imorais;
- suspendeu o habeas corpus para os chamados crimes políticos;
O AI-5 deixou marcas profundas na memória das pessoas que viveram nessa época, é fácil encontrar pessoas que lembram de forma triste e com lágrimas nos olhos sobre esse período. Hoje podemos dizer e fazer quase tudo o que desejamos, mas e o homem que queria uma vida melhor, um emprego melhor, que queria poder sustentar sua família, podia dizer ou fazer quase tudo que achasse necessário??
Infelizmente isso não acontecia, sumiram muitas pessoas que nem estavam envolvidas, e muitas que estavam, mas é direito do governo desaparecer, matar e torturar pessoas que pensam de maneira contrária aos seus ideais???
Onde anda a liberdade do homem, nunca seremos livres, pois nós mesmos não nos deixamos ser livres, mas pelo menos podemos dizer e pensar da maneira que queremos.
Pensem, reflitam, percebam que o mundo em que vivemos é um pouco melhor do que foi no passado, mas falta muita coisa a ser mudada, temos que ter coragem de analisar e encontrar respostas de forma que não ocorra atrocidades, mas sim que tenhamos a liberdade de poder dizer o que pensamos e sejamos levados à sério sem termos que morrer por isso.
Fonte: wikipédia
Olá pessoal, faz um tempinho que não atualizo o blog, mas venho aqui abrodar mais um assunto que ficou em aberto durante uma das aulas, que por curiosidade, eu não me lembro qual.
O assunto que será abordado é sobre o AI-5.
O Ato Institucional 5 que marcou muitas famílias que por causa desse ato perderam sua liberdade de expressão e até de viver.
O AI-5 foi o quinto ato emitido pelo regime de ditadura militar de 1964. Foi redigido pelo ministro da justiça Luís Antônio da Gama e Silva em 13 de dezembro de 1968. Foi um instrumento de poder que deu ao regime poderes absolutos, que fechou o Congresso Nacional por um ano.
Algumas ordens mandandas por esse Ato:
- fechou o Congresso Nacional e as camaras do Brasil inteiro por prazo indeterminado, com resalva para a Camara da Cidade de São Paulo;
- decretou o recesso dos mandatos de senadores, deputados e vereadores. Estes ainda continuaram a receber parte fixa de seus subsídios;
- autorizou, a critério do interesse nacional, a intervenção nos estados e municípios;
- tornou legal legislar por decreto-lei;
- autorizou, após investigação, decretar o confisco de bens de todos quantos tenham enriquecido, ilicitamente, no exercício de cargo ou função pública, inclusive de autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, sem prejuízo das sanções penais cabíveis;
- O Presidente da República, em qualquer dos casos previstos na Constituição, poderá decretar o estado de sítio e prorrogá-lo, fixando o respectivo prazo;
- suspendeu a possibilidade de qualquer reunião de cunho político;
- recrudesceu a censura, determinando a censura prévia, que se estendia à música, ao teatro e ao cinema de assuntos de caráter político e de valores imorais;
- suspendeu o habeas corpus para os chamados crimes políticos;
O AI-5 deixou marcas profundas na memória das pessoas que viveram nessa época, é fácil encontrar pessoas que lembram de forma triste e com lágrimas nos olhos sobre esse período. Hoje podemos dizer e fazer quase tudo o que desejamos, mas e o homem que queria uma vida melhor, um emprego melhor, que queria poder sustentar sua família, podia dizer ou fazer quase tudo que achasse necessário??
Infelizmente isso não acontecia, sumiram muitas pessoas que nem estavam envolvidas, e muitas que estavam, mas é direito do governo desaparecer, matar e torturar pessoas que pensam de maneira contrária aos seus ideais???
Onde anda a liberdade do homem, nunca seremos livres, pois nós mesmos não nos deixamos ser livres, mas pelo menos podemos dizer e pensar da maneira que queremos.
Pensem, reflitam, percebam que o mundo em que vivemos é um pouco melhor do que foi no passado, mas falta muita coisa a ser mudada, temos que ter coragem de analisar e encontrar respostas de forma que não ocorra atrocidades, mas sim que tenhamos a liberdade de poder dizer o que pensamos e sejamos levados à sério sem termos que morrer por isso.
Fonte: wikipédia
quinta-feira, 19 de março de 2009
Transamazônica: viva ou morta?

Por Marcela Magalhães
Novamente por causa da aula de Geografia fiquei curiosa sobre a história da transamazônica, que deveria ser a maior rodovia do Brasil ligando a Amazônia com o Nordeste brasileiro até João Pessoa. A BR-230 foi projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974) sendo uma das chamadas "obras faraônicas" devido às suas proporções gigantescas, realizadas pelo regime militar, é a terceira maior rodovia do Brasil, com 2.300 km de comprimento, cortando os estados brasileiros do Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas.
Os trabalhadores ficavam completamente isolados e sem comunicação por meses. Alguma informação era obtida apenas nas visitas ocasionais a algumas cidades próximas. O transporte geralmente era feito por pequenos aviões, que usavam pistas precárias.
Por não ser pavimentada, o trânsito na Rodovia Transamazônica é impraticável nas épocas de chuva na região (entre outubro e março).
Por não ser pavimentada, o trânsito na Rodovia Transamazônica é impraticável nas épocas de chuva na região (entre outubro e março).
Infelizmente o problema mais grave dessa obra foi o desmatamento dessas áreas próximas à rodovia que gerou um problema ambiental sem precedentes para a natureza pois fascilita a entrada nas áreas de forma a ocorrer mais desmatamento e falta de fiscalização, e houve perda de espécies tanto da fauna quanto da flora na região.

Antropologia: o que é? Uma ciência?

Por Marcela Magalhães
Neste texto irei apresentar o que é a antropologia. É uma das matérias mais fascinantes do mundo, que cria, recria e alimenta a imaginação das pessoas perante eles próprios.
Para começar vamos saber o que é a antropologia:
A Antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural. Sendo cada uma destas dimensões por si só muito ampla, o conhecimento antropológico geralmente é organizado em áreas que indicam uma escolha prévia de certos aspectos a serem privilegiados como a “Antropologia Física ou Biológica” (aspectos genéticos e biológicos do homem), “Antropologia Social” (organização social e política, parentesco, instituições sociais), “Antropologia Cultural” (sistemas simbólicos, religião, comportamento) e “Arqueologia” (condições de existência dos grupos humanos desaparecidos). Além disso podemos utilizar termos como Antropologia, Etnologia e Etnografia para distinguir diferentes níveis de análise ou tradições acadêmicas.
Temos dois campos de estudo da antropologia:
A ciência antropológica é comumente dividida em duas esferas principais: a antropologia biológica (ou física) e antropologia cultural (ou social). Cada uma delas atua em campos de estudo mais ou menos independentes, pois especialistas numa área freqüentemente consultam e cooperam com especialistas na outra área.
A antropologia biológica é geralmente classificada como uma ciência natural, enquanto a antropologia cultural é considerada uma ciência social. A antropologia biológica, como o nome já indica, dedica-se aos aspectos biológicos dos seres humanos. Busca conhecer as diferenças ditas raciais e étnicas, a origem e a evolução da humanidade. Os antropólogos desta área de conhecimento estudam fósseis e observam o comportamento de outros primatas.
A antropologia cultural dedica-se primordialmente ao desenvolvimento das sociedades humanas no mundo. Estuda os comportamentos dos grupos humanos, as origens da religião, os costumes e convenções sociais, o desenvolvimento técnico e os relacionamentos familiares. Um campo muito importante da antropologia cultural é a lingüística, que estuda a história e a estrutura da linguagem. A lingüística é especialmente valorizada porque os antropólogos se apóiam nela para observar os sistemas de comunicação e apreender a visão do mundo das pessoas. Através desta ciência também é possível coletar histórias orais do grupo estudado. História oral é constituída na sociedade a partir da poesia, das canções, dos mitos, provérbios e lendas populares.
A antropologia cultural e biológica conectam-se com outros dois campos de estudo: a arqueologia e a antropologia aplicada. Nas escavações, os arqueólogos encontram vestígios de prédios antigos, utensílios, cerâmica e outros artefatos pelos quais o passado de uma cultura pode ser datado e descrito.
Espero que o pessoal entenda um pouco mais da antropologia que é o estudo do ser humano, de nós mesmos, como surgimos, como adquirimos certas características, formas, e maneiras de usar determinadas coisas. Isso tudo faz parte da ANTROPOLOGIA.
(fonte: http://www.antropologia.com.br/ e Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP).
Neste texto irei apresentar o que é a antropologia. É uma das matérias mais fascinantes do mundo, que cria, recria e alimenta a imaginação das pessoas perante eles próprios.
Para começar vamos saber o que é a antropologia:
A Antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural. Sendo cada uma destas dimensões por si só muito ampla, o conhecimento antropológico geralmente é organizado em áreas que indicam uma escolha prévia de certos aspectos a serem privilegiados como a “Antropologia Física ou Biológica” (aspectos genéticos e biológicos do homem), “Antropologia Social” (organização social e política, parentesco, instituições sociais), “Antropologia Cultural” (sistemas simbólicos, religião, comportamento) e “Arqueologia” (condições de existência dos grupos humanos desaparecidos). Além disso podemos utilizar termos como Antropologia, Etnologia e Etnografia para distinguir diferentes níveis de análise ou tradições acadêmicas.
Temos dois campos de estudo da antropologia:
A ciência antropológica é comumente dividida em duas esferas principais: a antropologia biológica (ou física) e antropologia cultural (ou social). Cada uma delas atua em campos de estudo mais ou menos independentes, pois especialistas numa área freqüentemente consultam e cooperam com especialistas na outra área.
A antropologia biológica é geralmente classificada como uma ciência natural, enquanto a antropologia cultural é considerada uma ciência social. A antropologia biológica, como o nome já indica, dedica-se aos aspectos biológicos dos seres humanos. Busca conhecer as diferenças ditas raciais e étnicas, a origem e a evolução da humanidade. Os antropólogos desta área de conhecimento estudam fósseis e observam o comportamento de outros primatas.
A antropologia cultural dedica-se primordialmente ao desenvolvimento das sociedades humanas no mundo. Estuda os comportamentos dos grupos humanos, as origens da religião, os costumes e convenções sociais, o desenvolvimento técnico e os relacionamentos familiares. Um campo muito importante da antropologia cultural é a lingüística, que estuda a história e a estrutura da linguagem. A lingüística é especialmente valorizada porque os antropólogos se apóiam nela para observar os sistemas de comunicação e apreender a visão do mundo das pessoas. Através desta ciência também é possível coletar histórias orais do grupo estudado. História oral é constituída na sociedade a partir da poesia, das canções, dos mitos, provérbios e lendas populares.
A antropologia cultural e biológica conectam-se com outros dois campos de estudo: a arqueologia e a antropologia aplicada. Nas escavações, os arqueólogos encontram vestígios de prédios antigos, utensílios, cerâmica e outros artefatos pelos quais o passado de uma cultura pode ser datado e descrito.
Espero que o pessoal entenda um pouco mais da antropologia que é o estudo do ser humano, de nós mesmos, como surgimos, como adquirimos certas características, formas, e maneiras de usar determinadas coisas. Isso tudo faz parte da ANTROPOLOGIA.
(fonte: http://www.antropologia.com.br/ e Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP).
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O que é mercantilismo?

Por Marcela Magalhães
Nesse sentido, a teria da balança comercial favorável estipulava que uma economia nacional forte dependeria de um volume de exportações superior ao das importações. No entanto, a manutenção de um alto nível de exportações exigia um tipo de economia dinâmica que atuasse em diferentes campos da produção manufatureira. Sem atender esse tipo de característica, uma economia nacional estaria à mercê dos produtos de outra nação, cirando uma relação de dependência econômica. Uma outra tese defendida pela teoria mercantilista exigia que o país fosse capaz de acumular um grande número de metais preciosos. Dessa forma, os governos mercantilistas procuravam acumular metais preciosos e evitar a perda de moedas de sua economia. Em contexto econômico tão concorrencial, os Estados mercantilistas impunham pesadas taxas alfandegárias que encareciam a entrada de produtos importados em sua economia. Outra prática comum era a constituição de monopólios comercias que privilegiassem a entrada de seus produtos em uma região colonizada ou em países que tivessem grande demanda de um determinado produto. De forma geral, a economia mercantilista concebeu a criação de um estado intervencionista capaz de atender as demandas de sua própria economia. A possibilidade de intervenção do Estado na economia era uma questão delicada no interior das monarquias nacionais européias. Muitas vezes, as ações do governo iam de encontro com costumes outrora estabelecidos ou exigiam a quebra dos privilégios de determinados grupos sociais e econômicos. Sendo uma experiência de longo prazo, o mercantilismo abriu portas para a criação de uma economia capitalista integrada internacionalmente.
Por Rainer SousaGraduado em História
Equipe Brasil Escola
Eu achei que esse texto viria a calhar para os alunos da matéria História Econômica, que pareceram ficar com dúvidas sobre o mercantilismo. Aí vai um texto que irá ajudar muito a entender esse processo da história.
O mercantilismo envolve um conjunto de práticas e teorias econômicas desenvolvidas ao longo da Idade Moderna. Nesse contexto histórico, observamos a relevante associação entre os Estados nacionais, que buscavam meios de fortalecer seu poder político, e a classe burguesa responsável pelo empreendimento das atividades comerciais. Essa experiência de longo prazo teve grande importância para a acumulação primitiva de capitais. Essa fase de acumulação de capitais (dinheiro, máquinas, bens de consumo e construções) seria de suma importância para que o sistema capitalista fosse instituído. A reunião dessas riquezas foi possível por meio de importantes transformações experimentadas no fim da Idade Média. Entre outros fatores podemos salientar a distensão das obrigações feudais, a apropriação dos meios de produção artesanal, a ampliação do trabalho assalariado e a formação de um mercado mundial. O processo de complexificação da economia foi responsável pela disputa comercial entre as nações que se formavam nesse período. A disputa pelos mercados criou uma situação de grande rivalidade onde cada um dos estados nacionais buscava a incessante ampliação de seus lucros e o fortalecimento da sua economia.

Por Rainer Sousa
Equipe Brasil Escola
Marcadores:
economia,
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história,
mercantilismo
Como os modos de vida interferem no espaço
Por Marcela Magalhães
Outra dúvida levantada na aula de Geografia de hoje, foi: Como os modos de vida interferem no espaço?
O modo de vida do homem sempre interferiu no espaço em que ele vive, algumas vezes de maneira sutil mas outras vezes de forma devastadora. Com a modernidade, o espaço foi modificado, principalmente o urbano, a integração entre culturas gerou um processo de intercâmbio que influenciou em diversas áreas em que o homem vive. Ocorreu transformações arquitetônicas, paisagistícas e artísticas que de maneira ostenta inscrições e imagens que não fazem parte dos seus originais. Nas artes, as influências são inegáveis e oriundas de todas as partes do mundo. Também nos costumes dos povos são inquestionáveis as transformações, as quais manifestam interferência também nos planos ideológico e político.
(fonte: texto Literatura: espaço de registro do mundo em sociedade, por Francisco Sérgio Souza de Araújo - site http://www.meuartigo.brasilescola.com/)
Outra dúvida levantada na aula de Geografia de hoje, foi: Como os modos de vida interferem no espaço?
O modo de vida do homem sempre interferiu no espaço em que ele vive, algumas vezes de maneira sutil mas outras vezes de forma devastadora. Com a modernidade, o espaço foi modificado, principalmente o urbano, a integração entre culturas gerou um processo de intercâmbio que influenciou em diversas áreas em que o homem vive. Ocorreu transformações arquitetônicas, paisagistícas e artísticas que de maneira ostenta inscrições e imagens que não fazem parte dos seus originais. Nas artes, as influências são inegáveis e oriundas de todas as partes do mundo. Também nos costumes dos povos são inquestionáveis as transformações, as quais manifestam interferência também nos planos ideológico e político.
(fonte: texto Literatura: espaço de registro do mundo em sociedade, por Francisco Sérgio Souza de Araújo - site http://www.meuartigo.brasilescola.com/)
Espaço aéreo do Brasil
Por Marcela Magalhães
bom, durante a aula de Geografia de hoje (19/03), foi levantado a pergunta por aluno de qual seria o limite do espaço aéreo brasileiro.
Com base no ICA 110-12, que são as regras do ar e serviços de tráfegos aéreos, da aéreonaútica brasileira, que as dimensões aéreas do Brasil são:
AEROVIAS INFERIORES:
a) limite vertical superior - FL245 inclusive;
b) limite vertical inferior - 150m (500 pés) abaixo do FL mínimo indicado nas ERC; e
c) limites laterais – 30km(16NM) de largura, estreitando-se a partir de 100km (54NM) antes de um auxílio à navegação, atingindo sobre este a largura de 15km (8NM).
NOTA: As aerovias inferiores entre dois auxílios à navegação, distantes entre si até 100km (54NM), terão largura de 20km (11NM) em toda a sua extensão.
Obs: FL é o nível de vôo do avião. E NM são as milhas náuticas.
Mas para ficar mais fácil, a partir do texto Espaço aéreo sob controle: segurança, tecnologia e riscos de Flávia Gouveia e Marta Kanashiro, o Brasil conta com +- 22 milhões de quilômetros quadrados de espaço aéreo que deve ser contralado por ter mais de 70 mil vôos por mês. (fonte: site Com Ciência).
Então o espaço aéreo do Brasil é um dos maiores e mais vigiados do mundo, de modo a facilitar a chegada e a saída de aviões.
Tomara que a pergunta tenha sido respondida.
bom, durante a aula de Geografia de hoje (19/03), foi levantado a pergunta por aluno de qual seria o limite do espaço aéreo brasileiro.
Com base no ICA 110-12, que são as regras do ar e serviços de tráfegos aéreos, da aéreonaútica brasileira, que as dimensões aéreas do Brasil são:
AEROVIAS SUPERIORES:
a) limite vertical superior - ilimitado;
b) limite vertical inferior - FL245 exclusive; e
c) limites laterais – 80km (43NM) de largura, estreitando-se a partir de 400km (216NM), antes de um auxílio à navegação, atingindo sobre este a largura de 40km (21,5NM).
NOTA: As aerovias superiores entre dois auxílios à navegação, distantes entre si até 200km (108NM), terão a largura de 40km (21,5NM) em toda a sua extensão.
AEROVIAS INFERIORES:
a) limite vertical superior - FL245 inclusive;
b) limite vertical inferior - 150m (500 pés) abaixo do FL mínimo indicado nas ERC; e
c) limites laterais – 30km(16NM) de largura, estreitando-se a partir de 100km (54NM) antes de um auxílio à navegação, atingindo sobre este a largura de 15km (8NM).
NOTA: As aerovias inferiores entre dois auxílios à navegação, distantes entre si até 100km (54NM), terão largura de 20km (11NM) em toda a sua extensão.
Obs: FL é o nível de vôo do avião. E NM são as milhas náuticas.
Mas para ficar mais fácil, a partir do texto Espaço aéreo sob controle: segurança, tecnologia e riscos de Flávia Gouveia e Marta Kanashiro, o Brasil conta com +- 22 milhões de quilômetros quadrados de espaço aéreo que deve ser contralado por ter mais de 70 mil vôos por mês. (fonte: site Com Ciência).
Então o espaço aéreo do Brasil é um dos maiores e mais vigiados do mundo, de modo a facilitar a chegada e a saída de aviões.
Tomara que a pergunta tenha sido respondida.
terça-feira, 17 de março de 2009
Pirâmides Núbias

O Google Earth é hoje uma das ferramentas mais importantes para as pessoas que querem saber mais sobre qualquer lugar do mundo, podemos ver o Cristo Redentor, a Torre Eiffel, a Estátua da Liberdade, em 3D. É deslumbrante poder ver tudo isso sem sair de casa, a tecnologia faz com que possamos ver, mas infelizmente não podemos sentir, esses monumentos.
Uma das novidades do Google Earth é podermos ver as Pirâmides Núbias, que foram construídas pelos Faraós Negros que habitavam a região que hoje é conhecida pelo Sudão.
Aproveitem os recursos tecnológicos da internet e entrem no Google Earth, que é de graça, mas lógico que não tudo, mas pelo menos podemos aproveitar algumas ferramentas interessantes que fascinam e alegram qualquer pessoa que queira fazer arqueologia.
Pessoal comente o que vocês já viram no Google Earth que vocês mais gostaram.
Até..
Seul limpa rio poluído em tempo recorde

Mais barato e rápido, programa coreano virou exemplo mundial
Eduardo Reina, O Estado de S.Paulo, 15 de setembro de 2008
Cheonggyecheon e Tietê são muito parecidos, quase primos. Dois rios que cortam duas grandes metrópoles, Seul e São Paulo; dois rios extremamente poluídos, símbolos da degradação das cidades e do desenvolvimento a qualquer custo. Ambos receberam milhões de dólares para serem revitalizados. Aí começa a diferença: além dos milhares de quilômetros que separam Cheonggyecheon e Tietê, um deles foi totalmente revitalizado em apenas quatro anos e hoje tem cascatas, fontes, peixes, crianças brincando e jovens se divertindo. Já o outro está há 16 anos esperando sua limpeza, sem vislumbrar quando de fato isso irá acontecer.
O governo de Seul iniciou o que se pode chamar de renascimento do Cheonggyecheon, no coração da capital sul-coreana, em julho de 2003. Por sobre o fétido canal havia um enorme viaduto, quase um Minhocão, que foi implodido. A revitalização integrou projeto de nova política de transportes públicos para uma cidade sustentável.
Gyengchul Kim, diretor do Instituto de Desenvolvimento de Seul, contou que os governantes adotaram, a partir de 2002, medidas em favor da utilização de ônibus e metrô. O caso mais emblemático foi a derrubada do viaduto sobre o leito do Cheonggyecheon. Em lugar da obra, construída em 1960, foi iniciada sua revitalização, com um parque linear para recreação e atrações culturais.
O curso d’água recebeu peixes e vegetação. Foram erguidas fontes luminosas que se tornaram pontos de visitação. A temperatura em Seul, em virtude das melhorias no meio ambiente proporcionadas pelo novo Cheonggyecheon, diminuiu 3,6°C, indo de 36,3°C para 32,7°C. Tudo ao custo de US$ 370 milhões na época (hoje algo em torno de R$ 700 milhões).
Vencido o desafio, a restauração dos 5,8 quilômetros do rio teve impacto econômico positivo para a cidade. Segundo representantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sediada em Paris, foi criada uma outra imagem da Coréia do Sul, contribuindo para a promoção do país no mercado internacional e para a atração do capital estrangeiro. “Seul deve descartar os excessos do desenvolvimento e se tornar ecologicamente correta, para prosperar. Pense diferente, eco-eficientemente. Não para mais carros, mas sim pelas pessoas”, disse Kim.
O rio sul-coreano era responsável pela drenagem das águas de toda a cidade, com mais de 10 milhões de habitantes. No auge do desenvolvimento, o leito se tornou poluído. A calha principal acabou parcialmente aterrada e agora reaberta. Hoje, as águas que correm por lá são bombeadas do Rio Han.
Aqui, o programa de despoluição do Tietê já custou US$ 1,5 bilhão, ou quase R$ 3 bilhões aos cofres do Estado, desde sua implementação em 1992. Tantos gastos e esforços, e a sensação que se tem é que a poluição continua cada vez maior.
O Tietê, quando atravessa os municípios da Grande São Paulo, recebe uma infinidade de esgotos, efluentes industriais e lixo. O engenheiro Julio Cerqueira Cesar Neto, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, estima que sejam despejados nos rios e córregos da capital cerca de 39 mil litros de esgoto in natura por segundo, que de certa forma acabam no Tietê.
Eduardo Reina, O Estado de S.Paulo, 15 de setembro de 2008
Cheonggyecheon e Tietê são muito parecidos, quase primos. Dois rios que cortam duas grandes metrópoles, Seul e São Paulo; dois rios extremamente poluídos, símbolos da degradação das cidades e do desenvolvimento a qualquer custo. Ambos receberam milhões de dólares para serem revitalizados. Aí começa a diferença: além dos milhares de quilômetros que separam Cheonggyecheon e Tietê, um deles foi totalmente revitalizado em apenas quatro anos e hoje tem cascatas, fontes, peixes, crianças brincando e jovens se divertindo. Já o outro está há 16 anos esperando sua limpeza, sem vislumbrar quando de fato isso irá acontecer.
O governo de Seul iniciou o que se pode chamar de renascimento do Cheonggyecheon, no coração da capital sul-coreana, em julho de 2003. Por sobre o fétido canal havia um enorme viaduto, quase um Minhocão, que foi implodido. A revitalização integrou projeto de nova política de transportes públicos para uma cidade sustentável.
Gyengchul Kim, diretor do Instituto de Desenvolvimento de Seul, contou que os governantes adotaram, a partir de 2002, medidas em favor da utilização de ônibus e metrô. O caso mais emblemático foi a derrubada do viaduto sobre o leito do Cheonggyecheon. Em lugar da obra, construída em 1960, foi iniciada sua revitalização, com um parque linear para recreação e atrações culturais.
O curso d’água recebeu peixes e vegetação. Foram erguidas fontes luminosas que se tornaram pontos de visitação. A temperatura em Seul, em virtude das melhorias no meio ambiente proporcionadas pelo novo Cheonggyecheon, diminuiu 3,6°C, indo de 36,3°C para 32,7°C. Tudo ao custo de US$ 370 milhões na época (hoje algo em torno de R$ 700 milhões).
Vencido o desafio, a restauração dos 5,8 quilômetros do rio teve impacto econômico positivo para a cidade. Segundo representantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sediada em Paris, foi criada uma outra imagem da Coréia do Sul, contribuindo para a promoção do país no mercado internacional e para a atração do capital estrangeiro. “Seul deve descartar os excessos do desenvolvimento e se tornar ecologicamente correta, para prosperar. Pense diferente, eco-eficientemente. Não para mais carros, mas sim pelas pessoas”, disse Kim.
O rio sul-coreano era responsável pela drenagem das águas de toda a cidade, com mais de 10 milhões de habitantes. No auge do desenvolvimento, o leito se tornou poluído. A calha principal acabou parcialmente aterrada e agora reaberta. Hoje, as águas que correm por lá são bombeadas do Rio Han.
Aqui, o programa de despoluição do Tietê já custou US$ 1,5 bilhão, ou quase R$ 3 bilhões aos cofres do Estado, desde sua implementação em 1992. Tantos gastos e esforços, e a sensação que se tem é que a poluição continua cada vez maior.
O Tietê, quando atravessa os municípios da Grande São Paulo, recebe uma infinidade de esgotos, efluentes industriais e lixo. O engenheiro Julio Cerqueira Cesar Neto, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, estima que sejam despejados nos rios e córregos da capital cerca de 39 mil litros de esgoto in natura por segundo, que de certa forma acabam no Tietê.
Por que a prefeitura de São Paulo não faz o mesmo???
Comentem
Olá pessoal
Pessoal da Unoeste, principalmente de História e Geografia, criei esse blog com o intuito de ajudar o pessoal dessas duas faculdades a se interarem nos assuntos de hoje sobre essas fascinantes matérias.
Por favor, dêem sugestões e assuntos para que sejam abordados neste blog que é de vocês.
Até.
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Até.
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