terça-feira, 23 de junho de 2009

Palestinos acham tumba de 4.000 anos na cidade natal de Jesus

Por Marcela Magalhães

Ao reformarem uma casa na cidade de Belém, descobriram acidentalmente um antigo túmulo intacto com vasilhas, bandejas, contas de colar e os corpos de duas pessoas, informou o órgão oficial de antiguidades da Autoridade Palestina.
A tumba mostra como era os costumes mortuários da época dos Cananeus, o túmulo foi datado de 1900 a.C. e 2200 a.C. De acordo com Stephen Pfann, historiador e arqueólogo de Jerusalém, o achado "é uma referência importante a respeito da vida dos cananeus", povo que ocupou a Palestina na época em que patriarcas bíblicos como Abraão e Isaac teriam vivido.

Fonte: www.g1.com.br



A Foto mostrada acima seria da entrada do Túmulo de Jesus que foi apresentado no documentário com mesmo nome, e que eu logo farei uma análise também para vocês.

Obrigada.

Descoberto na ilha de Chipre um poço da Idade da Pedra

Por Marcela Magalhães

Mudando um pouco de assunto, e agora não vou falar sobre os Caminhos de Santiago.

Agora vou noticiar um assunto para os Arqueólogos de plantão.

Foi noticiado pelo site do G1.com que foi descoberto um poço da Idade da Pedra na Ilha de Chipre, datando de 10.500 anos atrás, contendo um corpo de uma mulher.
O poço foi descoberto nas proximidades da cidade costeira de Pafos, onde outros cinco foram encontrados na mesma região pela equipe da Universidade de Edimburgo.

Incrível como a ciência nos auxilia a encontrar coisas de épocas passadas, e por esses achados podemos aprender mais sobre a cultura da época e como essas pessoas viviam.



Fonte: www.g1.com.br

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Série Caminhos de Santiago - parte 1 - Apóstolo Tiago

Por Marcela Magalhães

Olá amigos, fiquei um tempo fora do ar, mas preparando a série Caminhos de Santiago. Vou ficar fora mais uns dias. Mas quero deixar o ínicio sobre o assunto.



Segundo a tradição, Tiago, filho de Zebedeu, após a crucificação de Jesus, passou seis anos pregando na Espanha. Retornou à Palestina doze anos após a morte de Jesus Cristo e lá foi decapitado, a mando de Herodes no ano 44. Conta a lenda que seu corpo foi colocado em uma barca de pedra em que viajavam dois de seus discípulos, que por si só atracou em costas da Galícia e, subindo o rio Ulla, chegou em Padron. Ali chegada, após diversas vicissitudes, o corpo foi enterrado no monte Libredon. Provavelmente por volta do ano 813, o bispo da região da Galícia, Teodomiro, foi informado da existência de um 'Campus Stellae' na região da Via Aria. Segundo os relatos, uma estrela fixa iluminava o local. O bispo mandou investigar e, após as escavações, descobriu-se um jazigo com o nome do apóstolo Tiago.

Isso é uma parte da história que temos que considerar como lenda, pois não sabemos se foi isso que aconteceu. Mas a história já começa envolta em mistério, e começaremos a ver como a peregrinação do povo começou após esse relato.

fonte: Diário do Caminho de Santiago de Compostela - Gilberto Valle - editora Triom, 2004.

Espero que vocês gostem da série. É uma viagem surpreendente.

A próxima parte será a continuação do que aconteceu após a descoberta do jazigo de São Tiago.

Obrigada

sábado, 23 de maio de 2009

Assuntos interessantes

Por Marcela Magalhães

O poder da comunicação é incrível nos dias de hoje, podemos fazer com que o mundo saiba de nossas idéias, e colabore com as suas, por isso venho aqui pedir um grande favor, o pessoal que sempre dá uma olhada no blog, passe idéias, temas, sugestões sobre história e geografia, o mundo não pára e o blog também não irá parar.

A primeira dica que eu dou é conversarmos sobre os Caminhos de Santiago, como a fé rege a travessia de árduos dias, pelas estradas tortuosas, mas com vista incrível.

Temos uma caminhada que começam com várias direções mas que terminam em um só local: Santiago de Compostela, onde está o túmulo do Apóstolo Tiago, que fez uma peregrinação de Jerusalém até a Europa Ibérica.

O caminho fascina, e encanta, muitos fazem à pé, mas outros fazem de bicicleta, mas não importa como, mas a maneira como você retornará dessa viagem, o tempo de caminhada no silêncio, sem os barulhos do cotidiano caótico das cidades modernas, onde não conseguimos ouvir nossos pensamentos.

Imagino como seria interessante fazer o que as pessoas da época medieval faziam, os locais onde iam, e como era a Terra naquela época, sem os carros, ônibus, aviões, buzinas, poluição do ar e sonora, nesse caminho podemos conhecer nós mesmos, nossas limitações ou até nossas forças.

Irei aprofundar mais sobre esse assunto daqui a alguns dias, onde eu terei mais informações.

Abaixo segue um mapa dos caminhos que podem ser feitos, e que eram praticados em épocas atrás.



Por enquanto é isso.

A Série Caminhos de Santiago está para começar... aguarde...

terça-feira, 12 de maio de 2009

NEPEEGH

Por Marcela Magalhães

Olá pessoal, estou aqui para fazer um pedido, quem estiver interessado para fazer um estágio no NEPEEGH, o núcleo de extensão de história e geografia da unoeste.

É um núcleo interdepartamental que permite o intercâmbio entre a pesquisa, ensino e extensão, e oferece condições para que a comunidade estudantil de Presidente Prudente e região possa usufruir de um espaço acadêmico aberto ao conhecimento sobre Geografia e História. O núcleo disponibiliza ainda um espaço para atividades de extensão como cursos, palestras, exposições, exibição de documentários e filmes, servindo de apoio ao aluno pesquisador.

O Neepegh oferta ao docente e discente a oportunidade de aprofundar os conteúdos específicos desenvolvidos em sala de aula, através da pesquisa e extensão, e estreitar a relação professor/aluno por meio da orientação.

O núcleo realiza atendimento interno e externo, e seu funcionamento é feito por monitoria de alunos pesquisadores, desenvolvido a partir de um cronograma e por professores em atividades extra-sala de aula.

Atividades desenvolvidas

Palestras;
Debates;
Mesas-redondas;
Visitas monitoradas;
Orientações técnicas;
Mostras artístico-culturais;
Exposições.


Então faça parte do que já é nosso.

O estágio não é remunerado e nem ganha horas por isso, mas o importante é o crescimento que o aluno terá ao participar.
Obrigada e é só.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Jornada de Educação da FACLEPP

Por Marcela Magalhães

Essa semana (de 04 a 08 de maio) a FACLEPP tem o prazer de realizar a X Jornada de Educação da FACLEPP, onde os alunos podem conhecer um pouco mais sobre determinadas matérias e assuntos que nas aulas normais não podem ser vistas com tanto afinco.

No primeiro dia, assisti a apresentação da Orquestra da escola de música Jupyra Cunha Marcondes (onde tive o prazer de estudar violino), que fez a abertura da Jornada, de forma bela e interessante, fazendo com que nós ouvissemos absortos as melodias, tive o prazer de assistir a Conferência do Prof. Dr. José Arana Varela que é o Vice-presidente da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado De São Paulo) e professor da Unesp de Araraquara que discursou sobre a importância do aluno fazer Iniciação Científica, que é papel de todos contribuir para o crescimento científico do país.

Ontem escolhi, entre tantas opções, o Mini-curso Albert Einstein: Vida e Ciência com o Prof. Me. César Vanderlei Nascimento da própria Unoeste, que falou sobre a vida de Einstein e quais suas abordagens e descobertas na física e matemática que ajudam tanto nas nossas vidas.

Hoje tive o prazer de assistir o mini-curso administrado pelo Prof. Dr. Décio Lima de Vasconcelos Júnior também da Unoeste com o tema Universo: além do sistema solar. Que abordou de forma concreta e com muitas imagens fascinantes sobre o Universo, como ele é extenso e incrível, mesmo no que podemos e no que não podemos ver. As imagens que comparavam o tamanho dos planetas entre eles, é incrível, percebemos como a Terra é pequena em comparação a outros planetas deste e de outros sistemas.
Logo postarei algumas fotos dessa palestra.

A amanhã irei assistir ao mini-curso Astronomia ao alcance de todos, que será no planetário da Cidade da Criança, espero que seja tão boa a apresentação quanto no planetário Usach na cidade de Santiago no Chile que foi extremamente fascinante.




É isso por enquanto, só deixo um recado para os alunos que não participaram dessa Jornada, que o conhecimento é a chave para o futuro, e perder oportunidades de adquirir conhecimentos diferentes fará falta para sua vida. Eu sou aluna de História mas eu assisti mini-curso de química, ciências biológicas e geografia e vou assistir um de física, por não ser minha matéria não quer dizer que não seja interessante acompanhar e dar uma olhada.

Aprenda em qualquer lugar, em qualquer hora, mas aprenda alguma coisa.

É só.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

WWF
















Por Marcela Magalhães

A WWF é uma ong séria que realmente se preocupa com o mundo, e quer proteger nossa natureza, por isso estou colocando essa imagem para que o pessoal possa entrar no site da WWF e desfrutar de algumas informações relevantes sobre o mundo e como podemos ajudar a nossa natureza.

O site é esse: www.wwf.org.br

terça-feira, 28 de abril de 2009

Reforma Agrária Americana


Por Marcela Magalhães e Michelle Lopes


Outro assunto importante que a Prof. Maria Helena colocou na aula passada é sobre a reforma agrária, que acontece e já aconteceu em muitos lugares do mundo.


Para representar uma reforma agrária diferente da brasileira iremos abordar a Reforma Agrária Americana.


A Reforma Agrária significa o melhoramento das instituições econômicas agrárias, por exemplo: da propriedade da terra e do arrendamento; dos pagamentos por arrendamento; da proteção do solo e da renda, do crédito e do mercado agrário.


Inicialmente, coube a Thomas Jefferson, no século XVIII, compreender a relevância da questão agrária, quando era governador do Estado da Virgínia. Na época colonial, muitos indivíduos conseguiram muitas extensões de terras dadas pela Coroa. As grandes famílias para perpetuar o latifúndio baseavam-se no princípio inglês de preeminência do filho mais velho. Então, a reforma das instituições agrárias americanas iniciou com ruptura deste princípio, mediante projeto ou “Bill”, depois lei.


O Presidente Abraham Lincoln, em 1862, promulgou a Homestead Law, sendo de fato, a reforma agrária processada nos EUA. Esta, assegurava a cada cidadão ou na iminência de sê-lo, o direito de requerer uma propriedade de até 160 acres de terra do Estado, com o pagamento de uma taxa de 1 dólar e 25 centavos, com reconhecimento do domínio pleno, após cinco anos de posse efetiva da terra. Mais tarde, esse direito foi modificado para aquisição de área de até 640 acres. (acre = medida agrária equivalente a 4.046,84m2)

Lincoln garantiu a impenhorabilidade da pequena propriedade agrícola, para desta maneira, consolidar a reforma agrária realizada, além de possibilitar a estabilidade da família rural.

A população rural americana continua sempre decrescente. Todavia a mecanização da agricultura e o uso de fertilizantes permitiram o aumento da produtividade, bem como a exportação de alimentos.

Em 1974, o percentual da população rural americana sobre a população total do país era de 8%. Nos dias de hoje, esse percentual é ainda menor (3%), todavia, apresenta elevado grau de produtividade, com cerca de 1.161 milhões de hectares de área cultivável, sendo, efetivamente, uma grande potência agrícola mundial.


Quase todos os países do mundo tiveram ou estão no processo de reforma agrária, mas cada um tem uma característica e em alguns locais deu certo e em outro não.
Fonte: Pinto Ferreira, 2002

Agradecimento


Por Marcela Magalhães


Olá amigos que acompanham o blog Histo e Grafia, estou aqui para agradecer as palavras de incentivo e carinho que todos estão me fornecendo. Está sendo gratificante recebê-las e com elas percebo que o blog é importante para os nossos cursos, de forma a acrescentar mais à nossas vidas acadêmicas.

Quero agradecer a Reitora da universidade Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima e o Pró-Reitor Acadêmico: José Eduardo Creste, que estão trabalhando para ajudar a divulgar o blog de forma séria, tanto no site quanto pelos jornais de Presidente Prudente com auxílio da assessoria de imprensa. Quero agradecer também as Professoras Maria Helena Pereira Oliveira e Alba Lucena Fernandes Gandia que me ajudam muito a acrescentar mais e mais ao blog.

A Débora André que fez a matéria que saiu no site e nos Jornais de Prudente, eu adorei o texto e a foto, ficaram ótimos.

E agora tenho uma parceira de pauta a Michelle Betinardi Lopes que é do curso de Geografia e que irá me ajudar a colocar mais lenha nesse blog.

Obrigada a todos que me elogiaram ou que me criticaram, pois isso é importante para que possamos crescer mais e mais.



Até logo




Para ler a matéria no site da UNOESTE entre nesse link: http://www.unoeste.br/site/destaques/not_destaque.asp?ID=2722

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Skinhead: cultura?

Por Marcela Magalhães

Bom ontem na aula de Geografia foi abordado sobre os skinheads, e como não são todas as pessoas que sabem sobre eles vou colocar um breve texto explicando sobre esse grupo.

Skinhead é o nome de uma subcultura caracterizada pelo corte de cabelo muito curto ou rapado (há algumas exceções), um estilo particular de se vestir (que costuma incluir botas e/ou suspensórios), o culto à virilidade, ao futebol e ao hábito de beber cerveja. A cultura skinhead é também ligada à música, especialmente ska, skinhead reggae e Oi!, mas também punk rock e hardcore. Suas origens remetem ao Reino Unido na década de 1960, onde são proximamente ligados com os rude boys e os Mod da Inglaterra.

Características:

A cultura skinhead da década de 1960 era formada majoritariamente por jovens da classe operária britânica. O vestuário skinhead, com botas e suspensórios, reflete em certa medida a indumentária operária da Inglaterra desta época.
Existem diversas particularidades culturais e ideológicas que definem diferentes tipos de skinheads.
No aspecto geral:
Os tradicionais, ou trads, que estão mais intimamente ligado aos costumes da década de 1960, especialmente a versão inglesa dos rude-boys.
Os boot-boys (mais tarde chamados de skinhead Oi! ou simplesmente skinhead), forma exagerada e quase caricatural do estilo tradicional e que se tornou a vertente mais comum a partir da década de 1980.
Os casuais são uma continuação da evolução skinhead, que evoluiram dos hooligans. O estilo ganhou força nos tempos em que se foi proibida a entrada de pessoas com botas dentro dos estádios de futebol, o que obrigou os skins fanáticos pela bolinha, e também, por brigas futebolísticas, a diversificar um pouco seu vestuário, trocando as botas pelo tênis. Com o passar dos tempos o visual dos casuais também evoluiu e ganhou características próprias, sendo utilizado como disfarce para brigas entre hooligans.
Outros grupos de curta existência como smoothies, suedeheads, crombie boy e outros.
Nas divergências ideológicas (iniciadas na década de 1980):
Os chamados apolíticos, que se alienam deliberadamente das questões ideológicas da cultura skinhead, travando relações com qualquer dos grupos abaixo (no Brasil, esse tipo é comum em Curitiba).
Os white power (ou bonehead, como são chamados perjorativamente dentro da cultura skinhead) são defensores da ideologia neo-nazista ou racialista. Sua origem é o sucesso da banda neo-nazista Skrewdriver e a as ações das organizações também neo-nazistas National Front e British Movement que a partir de então aproveitaram da xenofobia (o chamado paki-bash, espancamento de paquistaneses e outros asiáticos) e nacionalismo despolitizado de alguns skinheads para organizar alguns indivíduos brancos num movimento branco-separatista.
Os SHARP, abreviação de Skinheads Against Racial Prejudice ("skinheads contra o preconceito racial"), originalmente um grupo de combate aos white-powers e mais tarde, com a difusão do movimento racista, uma forma de identificar um skinhead como não-racista.
Os RASH, Red and Anarchists Skinheads ("skinheads vermelhos e anarquistas"), que promoviam ideologias esquerdistas a princípio como mais uma forma de combate aos white-powers e mais tarde também como forma de combater o caráter direitista da fase politizada da cultura skinhead em geral.

Fonte: wikipédia.

Não falar bem e nem mal dessa 'sub-cultura' porque não estamos aqui para julgar ninguém, mas precisamos analisar os pontos positivos e negativos dos skinheads, de onde vem a ideologia deles, para justificar seus comportamentos.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Filosofia

Por Marcela Magalhães

Primeiramente gostaria de enfatizar que o sistema Aprender da Unoeste, funciona sim, os alunos tem que fazer sua parte e colocar assuntos para que todos possam responder.
E os professores também. Todos precisam fazer sua parte, discussões, é isso que engrandece o ser humano, é um comentar e o outro responder, e assim, manter um diálogo.

Bom, mas isso não importa, pelo menos por enquanto. Depois eu volto a falar do Aprender, pois agora vamos falar de filosofia.

Estou aqui para ajudar o pessoal a começar a falar mais sobre filosofia, viver filosofia e sentir filosofia.
Um tema é isso que quero propor para que seja discutido aqui, e depois podemos colocar mais coisas na matéria filosofia no sistema Aprender.

Filosofia da Mente

"Filosofia da mente é um estilo de filosofar que nos últimos anos vem recolocando questões centrais da filosofia como: O que é o pensamento? Qual a natureza do mental? O que é consciência? Será o cérebro o produtor da mente? Ou apenas o seu hospedeiro biológico? Será que pensamos com nossa cabeça ou somente “em” nossa cabeça?"
João de Fernandes Teixeira


Uma ponte legítima entre a neurociências e a especulação filosófica coloca a Filosofia da Mente como vanguarda entre a reserva que existe entre os limites da ciência e da filosofia. Ambas dão exemplo da necessária retroalimentação entre um conhecimento experimental e o especulativo, abrindo caminhos uma para outra no entendimento necessário do unvierso cognitivo humano. Esse espaço é para a publicação de artigos, ensaios e monografias sobre esse Grande Tema de extrema relevância no mundo atual.

Esse tema é tirado do Portal Philosophia.

http://www.portalphilosophia.org/

Comentem sobre o tema, dê sua opinião.

Fale, viva e sinta a filosofia.

Faça a diferença.

Voltei com tudo!!!

olá amigos e professores da Unoeste. Estavamos na semana de provas e por causa da correria não consegui atualizar o blog. Bom aqui vamos nós.

Beijos e obrigada por lerem.

Marcela Magalhães

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Arqueólogos iraquianos trazema à tona tesouros da Babilônia.

Por Marcela Magalhães

Pelo meu passeio de rotina pela internet, onde procuro informações claras e interessantes sobre assuntos relacionados a história, entrei no site do UOL e me deparei com uma bela matéria que está a seguir.

01/04/2009

Arqueólogos iraquianos trazem à tona tesouros da Babilônia

Por Khalid al-AnsaryEm Bagdá

Arqueólogos iraquianos descobriram 4.000 artefatos, em sua maioria da antiguidade babilônia, incluindo carimbos reais, talismãs e tabuletas de argila marcadas em escrita cuneiforme sumeriana, a mais antiga forma conhecida de escrita.O Ministério do Turismo e das Antiguidades anunciou na quarta-feira que os tesouros foram encontrados após dois anos de escavações em 20 lugares diferentes nas regiões entre os rios Tigre e Eufrates, a terra descrita pelos gregos da antiguidade como Mesopotâmia. Além de artefatos babilônios, foram encontrados artefatos do império persa da antiguidade e outros de cidades islâmicas medievais, mais recentes."Os resultados destas escavações indicam que as antiguidades iraquianas não vão se esgotar no futuro próximo", disse um porta-voz do Ministério do Turismo e das Antiguidades, Abdul-Zahra al Telagani."Eles também nos incentivam a continuar o trabalho de reabilitação de nossos sítios antigos, para convertê-los em atrações turísticas."Os artefatos serão transferidos para o Museu Nacional em Bagdá, que precisa ser reabastecido desde que saqueadores roubaram dele aproximadamente 15 mil artefatos após a invasão de 2003 liderada pelos EUA. Desde então, cerca de 6.000 dos itens roubados foram devolvidos. Situado no coração de uma região descrita pelos historiadores como berço da civilização, o Iraque espera que a redução da violência para níveis não vistos desde o final de 2003 incentive turistas a visitar seus sítios antigos. Alguns dos destaques potenciais incluem a cidade bíblica da Babilônia, famosa por seus Jardins Suspensos, a cidade assíria de Nínive, ao norte, relíquias de muitas cidadelas islâmicas medievais e alguns dos santuários e mesquitas mais sagrados do islã xiita. O Iraque recebeu o primeiro grupo de turistas ocidentais no mês passado, e as autoridades esperam que venham outros. Abbas Fadhil, chefe da equipe responsável pelas escavações, acha que alguns dos artefatos encontrados podem ter significado enorme. Dos dois talismãs raros encontrados, um mostra um rosto esculpido em estilo sumeriano, emoldurado por um triângulo. O outro é uma pedra vermelha com um antílope correndo gravado nela. Qais Hussein Rasheed, diretor interino do comitê de antiguidades e patrimônio histórico, disse a jornalistas que o país ainda tem um problema sério com saqueadores assaltando sítios arqueológicos."Esses sítios são vulneráveis a roubos intermináveis cometidos por ladrões, contrabandistas e quadrilhas organizadas, porque não são protegidos", disse ele. "Pedimos aos ministérios relevantes que mandem policiais para vigiá-los, mas não recebemos muitos até agora."

fonte: uol.com.br

Bom, o assunto é muito interessante para quem gosta de arqueologia, e eu já percebi que várias pessoas da sala gostam desse assunto, o mundo ainda tem muito a ser descoberto que ajudará a entendermos mais sobre cada povo que desapareceu. Infelizmente não são todas as pessoas que preservam esses tesouros e robam os locais, isso é despresível e tem que acabar, devemos poder analisar isso tudo antes que vá para os cofres e galerias particulares de colecionadores ricos, que pagam qualquer coisa para ter uma relíquia dessas.

Preserve, ajude, explore, pesquise.

terça-feira, 31 de março de 2009

História Medieval

Por Marcela Magalhães

Oi pessoal de história e geografia, tudo bem?
Bom para ajudar o pessoal que está assustado com a prova de História Econômica aí vai um texto muito interessante que apresenta várias vertentes da história medieval, pois não só da economia se viveu aquela época.

Introdução
A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o renascimento urbano. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.

Estrutura Política
Prevaleceu na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferecia ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.Todo os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).Sociedade MedievalA sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).
Servos trabalhando no feudo

Economia Medieval
A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.
Religião na Idade MédiaNa Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
Educação, cultura e arte medieval A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.

As Cruzadas
No século XI, dentro do contexto histórico da expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém. Diante dessa situação, o papa Urbano II convocou a Primeira Cruzada (1096), com o objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da Terra Santa. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando milhares de mortos e um grande rastro de destruição. Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas, também possuíam um forte caráter econômico. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a Europa, saqueavam cidades árabes e vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de comércio. De certa forma, as Cruzadas contribuíram para o renascimento urbano e comercial a partir do século XIII. Após as Cruzadas, o Mar Mediterrâneo foi aberto para os contatos comerciais.

Guerra Medieval
As Guerras Medievais
A guerra na Idade Média era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e o poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval.
Peste Negra ou Peste BubônicaEm meados do século XIV, uma doença devastou a população européia. Historiadores calculam que aproximadamente um terço dos habitantes morreram desta doença. A Peste Negra era transmitida através da picada de pulgas de ratos doentes. Estes ratos chegavam à Europa nos porões dos navios vindos do Oriente. Como as cidades medievais não tinham condições higiênicas adequadas, os ratos se espalharam facilmente. Após o contato com a doença, a pessoa tinha poucos dias de vida. Febre, mal-estar e bulbos (bolhas) de sangue e pus espalhavam-se pelo corpo do doente, principalmente nas axilas e virilhas. Como os conhecimentos médicos eram pouco desenvolvidos, a morte era certa. Para complicar ainda mais a situação, muitos atribuíam a doença a fatores comportamentais, ambientais ou religiosos.
Revoltas Camponesas: as JacqueriesApós a Peste Negra, a população européia diminuiu muito. Muitos senhores feudais resolveram aumentar os impostos, taxas e obrigações de trabalho dos servos sobreviventes. Muitos tiveram que trabalhar dobrado para compensar o trabalho daqueles que tinham morrido na epidemia. Em muitas regiões da Inglaterra e da França estouraram revoltas camponesas contra o aumento da exploração dos senhores feudais. Combatidas com violência por partes dos nobres, muitas foram sufocadas e outras conseguiram conquistar seus objetivos, diminuindo a exploração e trazendo conquistas para os camponeses.


E agora um pouco sobre FEUDALISMO

Introdução
O feudalismo tem inicio com as invasões germânicas (bárbaras ), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos.

Estrutura Política do Feudalismo
Prevaleceram na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).Sociedade feudal A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).Economia feudalA economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.

Religião
Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.

Castelo da época do feudalismo
As Guerras
A guerra no tempo do feudalismo era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval. O residência dos nobres eram castelos fortificados, projetados para serem residências e, ao mesmo tempo, sistema de proteção.
Educação, artes e culturaA educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela influência da Igreja, ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.Podemos dizer que, em geral, a cultura e a arte medieval foram fortemente influenciadas pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.

Formação do feudalismo
O feudalismo começou a se formar na Europa a partir do século V com a invasão dos povos germânicos no Império Romano.A formação do feudalismo foi favorecida por várias condições presentes no continente europeu.
Entre estas principais condições, podemos citar:- Desagregação política, econômica e social do Império Romano do Ocidente com a invasão dos povos germânicos;
- Criação de vários reinos germânicos (francos, visigodos, burgúndios, anglo-saxões);
- Êxodo urbano: com as invasões e a insegurança, muitas pessoas saíram das cidades e foram morar no interior;
- Enfraquecimento do comércio
- Diminuição das atividades econômicas, sociais e culturais realizadas nas cidades.

Senhores Feudais
Significado: Os senhores feudais eram nobres que viveram na época da Idade Média (século V ao XV). Possuíam muito poder político, militar e econômico. Eram proprietários dos feudos (unidades territoriais) e possuíam muitos servos trabalhando para ele. Cobravam vários impostos e taxas destes servos, pela utilização das terras do feudo. Viviam em castelos fortificados e eram protegidos por cavaleiros. Os senhores feudais faziam e aplicavam as leis em seus domínios.
Frase Exemplo: Os senhores feudais costumavam entrar em guerras para ampliar seus domínios territoriais.
Explicação da frase:A guerra era uma atividade comum na Idade Média. Os senhores feudais costumavam invadir militarmente os feudos de outros nobres para obterem riquezas e terras.
Palavras derivadas: Senhores do feudo

Espero ter ajudado um pouco mais.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/historia/

O ato...

Por Marcela Magalhães


Olá pessoal, faz um tempinho que não atualizo o blog, mas venho aqui abrodar mais um assunto que ficou em aberto durante uma das aulas, que por curiosidade, eu não me lembro qual.
O assunto que será abordado é sobre o AI-5.
O Ato Institucional 5 que marcou muitas famílias que por causa desse ato perderam sua liberdade de expressão e até de viver.
O AI-5 foi o quinto ato emitido pelo regime de ditadura militar de 1964. Foi redigido pelo ministro da justiça Luís Antônio da Gama e Silva em 13 de dezembro de 1968. Foi um instrumento de poder que deu ao regime poderes absolutos, que fechou o Congresso Nacional por um ano.



Algumas ordens mandandas por esse Ato:



- fechou o Congresso Nacional e as camaras do Brasil inteiro por prazo indeterminado, com resalva para a Camara da Cidade de São Paulo;
- decretou o recesso dos mandatos de senadores, deputados e vereadores. Estes ainda continuaram a receber parte fixa de seus subsídios;
- autorizou, a critério do interesse nacional, a intervenção nos estados e municípios;
- tornou legal legislar por decreto-lei;
- autorizou, após investigação, decretar o confisco de bens de todos quantos tenham enriquecido, ilicitamente, no exercício de cargo ou função pública, inclusive de autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, sem prejuízo das sanções penais cabíveis;
- O Presidente da República, em qualquer dos casos previstos na Constituição, poderá decretar o estado de sítio e prorrogá-lo, fixando o respectivo prazo;
- suspendeu a possibilidade de qualquer reunião de cunho político;
- recrudesceu a censura, determinando a censura prévia, que se estendia à música, ao teatro e ao cinema de assuntos de caráter político e de valores imorais;
- suspendeu o
habeas corpus para os chamados crimes políticos;



O AI-5 deixou marcas profundas na memória das pessoas que viveram nessa época, é fácil encontrar pessoas que lembram de forma triste e com lágrimas nos olhos sobre esse período. Hoje podemos dizer e fazer quase tudo o que desejamos, mas e o homem que queria uma vida melhor, um emprego melhor, que queria poder sustentar sua família, podia dizer ou fazer quase tudo que achasse necessário??

Infelizmente isso não acontecia, sumiram muitas pessoas que nem estavam envolvidas, e muitas que estavam, mas é direito do governo desaparecer, matar e torturar pessoas que pensam de maneira contrária aos seus ideais???

Onde anda a liberdade do homem, nunca seremos livres, pois nós mesmos não nos deixamos ser livres, mas pelo menos podemos dizer e pensar da maneira que queremos.



Pensem, reflitam, percebam que o mundo em que vivemos é um pouco melhor do que foi no passado, mas falta muita coisa a ser mudada, temos que ter coragem de analisar e encontrar respostas de forma que não ocorra atrocidades, mas sim que tenhamos a liberdade de poder dizer o que pensamos e sejamos levados à sério sem termos que morrer por isso.

Fonte: wikipédia

quinta-feira, 19 de março de 2009

Transamazônica: viva ou morta?


Por Marcela Magalhães

Novamente por causa da aula de Geografia fiquei curiosa sobre a história da transamazônica, que deveria ser a maior rodovia do Brasil ligando a Amazônia com o Nordeste brasileiro até João Pessoa. A BR-230 foi projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974) sendo uma das chamadas "obras faraônicas" devido às suas proporções gigantescas, realizadas pelo regime militar, é a terceira maior rodovia do Brasil, com 2.300 km de comprimento, cortando os estados brasileiros do Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas.


Os trabalhadores ficavam completamente isolados e sem comunicação por meses. Alguma informação era obtida apenas nas visitas ocasionais a algumas cidades próximas. O transporte geralmente era feito por pequenos aviões, que usavam pistas precárias.
Por não ser pavimentada, o trânsito na Rodovia Transamazônica é impraticável nas épocas de
chuva na região (entre outubro e março).


Infelizmente o problema mais grave dessa obra foi o desmatamento dessas áreas próximas à rodovia que gerou um problema ambiental sem precedentes para a natureza pois fascilita a entrada nas áreas de forma a ocorrer mais desmatamento e falta de fiscalização, e houve perda de espécies tanto da fauna quanto da flora na região.




Hoje, a grande rodovia é a terceira maior do país, e gera problemas gravíssimos na Amazônia que necessita ser protegida e estudada pelo governo brasileiro, e não dada de mão beijada para outros países. É uma vergonha um local grandioso daquele abandonado, de difícil acesso quando chove, infelizmente foi feita no 'milagre econômico', e só foi usada para sair nas fotos de como estava a construção, e que foi esquecida por muitos mas que vive na memória de quem vive lá, ou por quem usa a estrada para fazer coisas ilícitas.




(fonte: wikipédia, Yahoo respostas, Colégio São Francisco - http://www.colegiosaofrancisco.com.br/)

Antropologia: o que é? Uma ciência?


Por Marcela Magalhães

Neste texto irei apresentar o que é a antropologia. É uma das matérias mais fascinantes do mundo, que cria, recria e alimenta a imaginação das pessoas perante eles próprios.

Para começar vamos saber o que é a antropologia:
A Antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural. Sendo cada uma destas dimensões por si só muito ampla, o conhecimento antropológico geralmente é organizado em áreas que indicam uma escolha prévia de certos aspectos a serem privilegiados como a “Antropologia Física ou Biológica” (aspectos genéticos e biológicos do homem), “Antropologia Social” (organização social e política, parentesco, instituições sociais), “Antropologia Cultural” (sistemas simbólicos, religião, comportamento) e “Arqueologia” (condições de existência dos grupos humanos desaparecidos). Além disso podemos utilizar termos como Antropologia, Etnologia e Etnografia para distinguir diferentes níveis de análise ou tradições acadêmicas.

Temos dois campos de estudo da antropologia:
A ciência antropológica é comumente dividida em duas esferas principais: a antropologia biológica (ou física) e antropologia cultural (ou social). Cada uma delas atua em campos de estudo mais ou menos independentes, pois especialistas numa área freqüentemente consultam e cooperam com especialistas na outra área.
A antropologia biológica é geralmente classificada como uma ciência natural, enquanto a antropologia cultural é considerada uma ciência social. A antropologia biológica, como o nome já indica, dedica-se aos aspectos biológicos dos seres humanos. Busca conhecer as diferenças ditas raciais e étnicas, a origem e a evolução da humanidade. Os antropólogos desta área de conhecimento estudam fósseis e observam o comportamento de outros primatas.
A antropologia cultural dedica-se primordialmente ao desenvolvimento das sociedades humanas no mundo. Estuda os comportamentos dos grupos humanos, as origens da religião, os costumes e convenções sociais, o desenvolvimento técnico e os relacionamentos familiares. Um campo muito importante da antropologia cultural é a lingüística, que estuda a história e a estrutura da linguagem. A lingüística é especialmente valorizada porque os antropólogos se apóiam nela para observar os sistemas de comunicação e apreender a visão do mundo das pessoas. Através desta ciência também é possível coletar histórias orais do grupo estudado. História oral é constituída na sociedade a partir da poesia, das canções, dos mitos, provérbios e lendas populares.
A antropologia cultural e biológica conectam-se com outros dois campos de estudo: a arqueologia e a antropologia aplicada. Nas escavações, os arqueólogos encontram vestígios de prédios antigos, utensílios, cerâmica e outros artefatos pelos quais o passado de uma cultura pode ser datado e descrito.

Espero que o pessoal entenda um pouco mais da antropologia que é o estudo do ser humano, de nós mesmos, como surgimos, como adquirimos certas características, formas, e maneiras de usar determinadas coisas. Isso tudo faz parte da ANTROPOLOGIA.

(fonte: http://www.antropologia.com.br/ e Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP).

O que é mercantilismo?



Por Marcela Magalhães






Eu achei que esse texto viria a calhar para os alunos da matéria História Econômica, que pareceram ficar com dúvidas sobre o mercantilismo. Aí vai um texto que irá ajudar muito a entender esse processo da história.
O mercantilismo envolve um conjunto de práticas e teorias econômicas desenvolvidas ao longo da Idade Moderna. Nesse contexto histórico, observamos a relevante associação entre os Estados nacionais, que buscavam meios de fortalecer seu poder político, e a classe burguesa responsável pelo empreendimento das atividades comerciais. Essa experiência de longo prazo teve grande importância para a acumulação primitiva de capitais. Essa fase de acumulação de capitais (dinheiro, máquinas, bens de consumo e construções) seria de suma importância para que o sistema capitalista fosse instituído. A reunião dessas riquezas foi possível por meio de importantes transformações experimentadas no fim da Idade Média. Entre outros fatores podemos salientar a distensão das obrigações feudais, a apropriação dos meios de produção artesanal, a ampliação do trabalho assalariado e a formação de um mercado mundial. O processo de complexificação da economia foi responsável pela disputa comercial entre as nações que se formavam nesse período. A disputa pelos mercados criou uma situação de grande rivalidade onde cada um dos estados nacionais buscava a incessante ampliação de seus lucros e o fortalecimento da sua economia.


Nesse sentido, a teria da balança comercial favorável estipulava que uma economia nacional forte dependeria de um volume de exportações superior ao das importações. No entanto, a manutenção de um alto nível de exportações exigia um tipo de economia dinâmica que atuasse em diferentes campos da produção manufatureira. Sem atender esse tipo de característica, uma economia nacional estaria à mercê dos produtos de outra nação, cirando uma relação de dependência econômica. Uma outra tese defendida pela teoria mercantilista exigia que o país fosse capaz de acumular um grande número de metais preciosos. Dessa forma, os governos mercantilistas procuravam acumular metais preciosos e evitar a perda de moedas de sua economia. Em contexto econômico tão concorrencial, os Estados mercantilistas impunham pesadas taxas alfandegárias que encareciam a entrada de produtos importados em sua economia. Outra prática comum era a constituição de monopólios comercias que privilegiassem a entrada de seus produtos em uma região colonizada ou em países que tivessem grande demanda de um determinado produto. De forma geral, a economia mercantilista concebeu a criação de um estado intervencionista capaz de atender as demandas de sua própria economia. A possibilidade de intervenção do Estado na economia era uma questão delicada no interior das monarquias nacionais européias. Muitas vezes, as ações do governo iam de encontro com costumes outrora estabelecidos ou exigiam a quebra dos privilégios de determinados grupos sociais e econômicos. Sendo uma experiência de longo prazo, o mercantilismo abriu portas para a criação de uma economia capitalista integrada internacionalmente.



Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Como os modos de vida interferem no espaço

Por Marcela Magalhães

Outra dúvida levantada na aula de Geografia de hoje, foi: Como os modos de vida interferem no espaço?

O modo de vida do homem sempre interferiu no espaço em que ele vive, algumas vezes de maneira sutil mas outras vezes de forma devastadora. Com a modernidade, o espaço foi modificado, principalmente o urbano, a integração entre culturas gerou um processo de intercâmbio que influenciou em diversas áreas em que o homem vive. Ocorreu transformações arquitetônicas, paisagistícas e artísticas que de maneira ostenta inscrições e imagens que não fazem parte dos seus originais. Nas artes, as influências são inegáveis e oriundas de todas as partes do mundo. Também nos costumes dos povos são inquestionáveis as transformações, as quais manifestam interferência também nos planos ideológico e político.

(fonte: texto Literatura: espaço de registro do mundo em sociedade, por Francisco Sérgio Souza de Araújo - site http://www.meuartigo.brasilescola.com/)

Espaço aéreo do Brasil

Por Marcela Magalhães

bom, durante a aula de Geografia de hoje (19/03), foi levantado a pergunta por aluno de qual seria o limite do espaço aéreo brasileiro.
Com base no ICA 110-12, que são as regras do ar e serviços de tráfegos aéreos, da aéreonaútica brasileira, que as dimensões aéreas do Brasil são:

AEROVIAS SUPERIORES:

a) limite vertical superior - ilimitado;
b) limite vertical inferior - FL245 exclusive; e
c) limites laterais – 80km (43NM) de largura, estreitando-se a partir de 400km (216NM), antes de um auxílio à navegação, atingindo sobre este a largura de 40km (21,5NM).
NOTA: As aerovias superiores entre dois auxílios à navegação, distantes entre si até 200km (108NM), terão a largura de 40km (21,5NM) em toda a sua extensão.


AEROVIAS INFERIORES:
a) limite vertical superior - FL245 inclusive;
b) limite vertical inferior - 150m (500 pés) abaixo do FL mínimo indicado nas ERC; e
c) limites laterais – 30km(16NM) de largura, estreitando-se a partir de 100km (54NM) antes de um auxílio à navegação, atingindo sobre este a largura de 15km (8NM).
NOTA: As aerovias inferiores entre dois auxílios à navegação, distantes entre si até 100km (54NM), terão largura de 20km (11NM) em toda a sua extensão.

Obs: FL é o nível de vôo do avião. E NM são as milhas náuticas.

Mas para ficar mais fácil, a partir do texto Espaço aéreo sob controle: segurança, tecnologia e riscos de Flávia Gouveia e Marta Kanashiro, o Brasil conta com +- 22 milhões de quilômetros quadrados de espaço aéreo que deve ser contralado por ter mais de 70 mil vôos por mês. (fonte: site Com Ciência).

Então o espaço aéreo do Brasil é um dos maiores e mais vigiados do mundo, de modo a facilitar a chegada e a saída de aviões.

Tomara que a pergunta tenha sido respondida.

terça-feira, 17 de março de 2009

Pirâmides Núbias





O Google Earth é hoje uma das ferramentas mais importantes para as pessoas que querem saber mais sobre qualquer lugar do mundo, podemos ver o Cristo Redentor, a Torre Eiffel, a Estátua da Liberdade, em 3D. É deslumbrante poder ver tudo isso sem sair de casa, a tecnologia faz com que possamos ver, mas infelizmente não podemos sentir, esses monumentos.

Uma das novidades do Google Earth é podermos ver as Pirâmides Núbias, que foram construídas pelos Faraós Negros que habitavam a região que hoje é conhecida pelo Sudão.

Pode-se ver a disposição das pirâmides, o local e a que distância essas pirâmides ficam do Nilo.

Aproveitem os recursos tecnológicos da internet e entrem no Google Earth, que é de graça, mas lógico que não tudo, mas pelo menos podemos aproveitar algumas ferramentas interessantes que fascinam e alegram qualquer pessoa que queira fazer arqueologia.
Pessoal comente o que vocês já viram no Google Earth que vocês mais gostaram.
Até..

Seul limpa rio poluído em tempo recorde


Mais barato e rápido, programa coreano virou exemplo mundial
Eduardo Reina, O Estado de S.Paulo, 15 de setembro de 2008
Cheonggyecheon e Tietê são muito parecidos, quase primos. Dois rios que cortam duas grandes metrópoles, Seul e São Paulo; dois rios extremamente poluídos, símbolos da degradação das cidades e do desenvolvimento a qualquer custo. Ambos receberam milhões de dólares para serem revitalizados. Aí começa a diferença: além dos milhares de quilômetros que separam Cheonggyecheon e Tietê, um deles foi totalmente revitalizado em apenas quatro anos e hoje tem cascatas, fontes, peixes, crianças brincando e jovens se divertindo. Já o outro está há 16 anos esperando sua limpeza, sem vislumbrar quando de fato isso irá acontecer.
O governo de Seul iniciou o que se pode chamar de renascimento do Cheonggyecheon, no coração da capital sul-coreana, em julho de 2003. Por sobre o fétido canal havia um enorme viaduto, quase um Minhocão, que foi implodido. A revitalização integrou projeto de nova política de transportes públicos para uma cidade sustentável.
Gyengchul Kim, diretor do Instituto de Desenvolvimento de Seul, contou que os governantes adotaram, a partir de 2002, medidas em favor da utilização de ônibus e metrô. O caso mais emblemático foi a derrubada do viaduto sobre o leito do Cheonggyecheon. Em lugar da obra, construída em 1960, foi iniciada sua revitalização, com um parque linear para recreação e atrações culturais.
O curso d’água recebeu peixes e vegetação. Foram erguidas fontes luminosas que se tornaram pontos de visitação. A temperatura em Seul, em virtude das melhorias no meio ambiente proporcionadas pelo novo Cheonggyecheon, diminuiu 3,6°C, indo de 36,3°C para 32,7°C. Tudo ao custo de US$ 370 milhões na época (hoje algo em torno de R$ 700 milhões).
Vencido o desafio, a restauração dos 5,8 quilômetros do rio teve impacto econômico positivo para a cidade. Segundo representantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sediada em Paris, foi criada uma outra imagem da Coréia do Sul, contribuindo para a promoção do país no mercado internacional e para a atração do capital estrangeiro. “Seul deve descartar os excessos do desenvolvimento e se tornar ecologicamente correta, para prosperar. Pense diferente, eco-eficientemente. Não para mais carros, mas sim pelas pessoas”, disse Kim.
O rio sul-coreano era responsável pela drenagem das águas de toda a cidade, com mais de 10 milhões de habitantes. No auge do desenvolvimento, o leito se tornou poluído. A calha principal acabou parcialmente aterrada e agora reaberta. Hoje, as águas que correm por lá são bombeadas do Rio Han.
Aqui, o programa de despoluição do Tietê já custou US$ 1,5 bilhão, ou quase R$ 3 bilhões aos cofres do Estado, desde sua implementação em 1992. Tantos gastos e esforços, e a sensação que se tem é que a poluição continua cada vez maior.
O Tietê, quando atravessa os municípios da Grande São Paulo, recebe uma infinidade de esgotos, efluentes industriais e lixo. O engenheiro Julio Cerqueira Cesar Neto, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, estima que sejam despejados nos rios e córregos da capital cerca de 39 mil litros de esgoto in natura por segundo, que de certa forma acabam no Tietê.
Por que a prefeitura de São Paulo não faz o mesmo???
Comentem

Olá pessoal

Pessoal da Unoeste, principalmente de História e Geografia, criei esse blog com o intuito de ajudar o pessoal dessas duas faculdades a se interarem nos assuntos de hoje sobre essas fascinantes matérias.

Por favor, dêem sugestões e assuntos para que sejam abordados neste blog que é de vocês.

Até.